Desflora-me, suplico-te!
Cai-me em cima como o deus do trovão
Quase me apetece acariciar tudo...
Desperta em mim o sabor do chão
Faz-me lamber o entulho.
Fantástica a liberdade com que os pensamentos voam
Decepam-se como mouros tresloucados
Arrepiam-se de prazer, 1000 bocas a clamar por ti
São pistolas de cristal almofadadas por dentro
Percorreste a auto-estrada, o desvario, só para vir ter comigo, e isso excita-me profundamente.
Estar contigo é como amar um robô, malhar no ferro quente como um ferreiro
Estar contigo é como ouvir o som de flautas tocadas pelos Sigur Ròs
E a saliva sabe-me a areia.
Chora, imploro, arrebata-me,
Deixa-me ser teu amigo.
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2 comments:
Tu és o escritor mais genial de que tenho memória.
E o facto de a tua pila ser inquestionavelmente grande conta. Tais épicas sucessões de espermotáicos ditongos acidam a saliva quando interpretados à luz da apreensão efectiva de tamanho facto.
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