Sunday, August 26, 2007

Ode aos Grimm

Vou escrever uma onomatopeia
__________________ _ _ __ _________ ____ ________________
Liclactocbamsssiinkk scatassstroff zau
& sllinnkbooim $$$$$$hhhh!!!
Gigante que come crianças
E o que fizeram à lâmina espetada na árvore?
O reino dos doze animais

A Alemanha é curta
Em botas de sete /////// (léguas)
Há que voar por ela
Sentir o temporal da noite a rasgar a carne
Numa vassoura de bruxa

Podíamos pregar uma cabeça de cavalo à parede
Acho que ficava bem
E não corríamos o risco
Das placas de aço nos caírem nas cabeças
As tuas ideias são demasiado fluorescentes
E eu estou farto dessas e outras impurezas

Se tu fosses os sete ??????? (anões) ;!i=+
E encontrasses a Branca de Neve
Lânguida e adormecida
O que fazer quanto àquele saboroso e merecido banho
Que tinhas planeado?

Talvez matar a lua amarela
De Inverno
Talvez cavalgar pelas nuvens cinzentas
Sentir zzssswooooosshhh aos ouvidos
Montar a cruzada para matar o dragão
Enterrar o punhal reluzente
No pescoço do sentimento que surge sempre encarapuçado
E descrever o arco do gesto bem delineado
E depois ____________. Coisa nenhuma.

Saber que não existe um tal laço vermelho
E cabelos pretos
Faces brancas e rosadas
Aperceberes-te de que já não existe príncipe
Que a possa salvar
Menos tu. Mas já tens a tua
Vidinha feita

Devíamos partir o cinzeiro de casa
E deitar as cinzas ao mar
Para que possa ser confundido
Com um idiota cremado.

E devíamos deixar traços
__________//________X2____/^º_______
Como testemunho,
Que aqui juramos ser verdadeiro
- Carcereiro, traz a bíblia!
Que a vida não pode ser retomada
Nem interrompida.

Daí como dar à manivela
Nesta engrenagem maquiavélica
Sete dias, sete ))))))) (noites) ZZZZZZZZ...
Desejoso de deixar de a suster.
Para quê ficar negro
De óleo e sangue pisado
(Um mecânico do feiticeiro malvado)
Nos dentes do seu basilisco
A Alemanha é lasciva
Curta mas repleta
De pensamentos obscenos.

“Em pó te hás-de tornar”
Disse-me alguém um dia
Nunca me apercebi do quão literal podia ser
Se não hás-de só de o haver
Tomado aos tropeções
Todo o sentido não tem
Sentido < > Nenhum.

E agora as larvas de outrora
Que outrora pertenciam ao fatídico pavor
Hão-de ir comigo para a cova
E hei-de ser eu a fechar a tampa
Do meu caixão
Não estarei lá para chorar
Uma vez sem olhos
Hei-de vaguear pelo centro da Terra
Desorientado
Nada pode acabar aqui
(Não me podem deixar assim)
Eu não sou o soldadinho de chumbo
Não deixem a menina sozinha
Deixem-me ouvi-la a cantar
Deixem-me adormecer acompanhado
E acordar decidido
Deixem-me passar a mão pelo seu cabelo
Como estou eu senão desnudado?
Porquê tão fustigado pelos dias?
Mulheres como ela
Já não se fazem.

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